quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Diferença da função dos orgãos linfóides primários e secundários

Órgãos Linfóides Primários


O Timo

O timo é um órgão linfático que se localiza no tórax, anterior ao coração, e está dividido em dois lobos, o esquerdo e o direito, sendo estes, subdivididos em vários lóbulos, cada um dos quais com uma zona medular e uma zona cortical. É nesta última que se encontram os linfócitos em maturação, que se desenvolvem em pró-linfócitos T, a partir da chegada a este órgão das células fonte que migraram do fígado e do baço do embrião. Quando os linfócitos atingem a fase de pró-linfócitos ou linfócitos maduros não activos, atingem a zona medular onde penetram nas vénulas, dirigindo-se para as veias ou vasos eferentes linfáticos, saindo do órgão em direcção aos tecidos linfóides secundário.


A função do timo é promover a maturação dos linfócitos T, que vieram da medula óssea, até ao estágio de pró-linfócitos, que vão depois para os outros tecidos linfóides, onde se tornam activos. Porém, o timo também dá origem a linfócitos T maduros que vão fazer o reconhecimento e identificação do que é material estranho ou próprio do organismo. Outra função importante do timo é a produção de factores de desenvolvimento e a proliferação de linfócitos T, que vão agir no próprio timo ou nos tecidos secundários, nos quais estimulam a maturação completa dos linfócitos.


A Medula Óssea

Como já foi referido a medula óssea pode considerar-se simultaneamente um órgão linfóide primário e secundário. É constituída por células reticulares, associadas a fibras reticulares e, no seu centro, uma enorme quantidade de capilares sanguíneos com grandes poros que permitem a saída de células maduras. Tem uma função sustentadora e é indispensável ao desenvolvimento das células que participam da hematopoiese.


A libertação das células para o sangue é feita por estímulos (factores estimulatórios de libertação), sendo o componente C3b do complemento, glicocorticóides, androgénios e algumas toxinas bacterianas os factores mais relevantes.

Como órgão linfóide primário, a medula, é capaz de formar pró-linfócitos que provêm das células totipotentes, que não são capazes de realizar uma resposta imunitária, dirigindo-se aos órgãos secundários para se desenvolver. A célula multipotente mielóide e os linfoblastos T dirigem-se ao timo para formar linfócitos T.


Órgãos Linfóides Secundários

Os Nódulos Linfáticos

Os nódulos linfáticos são órgãos pequenos em forma de feijão que aparecem no meio do trajecto de vasos linfáticos, encontrando-se, normalmente, agrupados na superfície e na profundidade nas partes proximais dos membros, como as axilas, entre outras. Têm a função de “filtrar” a linfa que chega até eles e remover bactérias, vírus e restos celulares, entre outros.

O Baço

O baço é um órgão maciço avermelhado, de consistência gelatinosa, situado no quadrante superior esquerdo do abdómen. É o maior órgão linfático secundário do organismo e tem como função imunológica a libertação de linfócitos B, T, plasmócitos e outras células linfóides maduras, capazes de realizar uma resposta imunitária, para o sangue e não para a linfa.

Tem a capacidade de filtrar e reter antigénios que estejam na circulação sanguínea, permitindo, deste modo, responder a infecções sistémicas.


Os Gânglios Linfáticos

Os gânglios linfáticos são estruturas capsulares bastante organizadas, que se encontram mais concentradas na cabeça, no pescoço, nas axilas, no peito, no abdómen e nas virilhas e contêm os folículos linfóides. São especializados em reter antigénios de tecidos locais e, por este motivo, podem encontrar-se neles, células B, células Th, macrófagos, plasmócitos e células dendríticas foliculares e interdigitantes.


Os Folículos Linfóides

Os folículos linfóides são constituídos por agregações de células rodeadas por uma rede de capilares linfáticos, possuindo, entre outras, células dendríticas foliculares, linfócitos Th, linfócitos B e macrófagos.

A relação entre opsonização e fagocitose na resposta imunologica



           A opsonização e fagositose são mediados por resceptores de superfície dos macrófagos,tais como: Fc, Manose, CD 14,Toll, scavenger e moléculas de adesão. A morte do patogéneo ocorre pela presença de radicais livres microbicidas, que podem ser: Independentes O2(lactoferrina, defensinas, catepsinas).Dependentes O2 (NO, mieloperoxidase)
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     Para além dos processos de citotoxicidade directa mencionados as células NK podem ligar-se a receptores Fc de anticorpos que opsonizam o patogéneo e exercer a sua actividade citolítica indirectamente- processo de ADCC

Slide 26
      Opsonização em imunologia, é o processo que facilita a ação do sistema imunológico por fixar opsosina ou fragmentos do complemento na superfície bacteriana, permitindo a fagositose, ou seja, algo que facilite a digestão. Uma das mais importantes opsoninas provém do complemento: a C3b.
             E como amarrar um bife bem grande nas costa de ladrão e soltar um pitbull bem pertim dele...kkkkkk